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Comitê da AMAU chama atenção para o aumento de casos ativos de Covid-19

Publicado 28/08/2020 às 12:29

Alas Covid
Desde meados de março, o Comitê Regional de Atenção ao Coronavírus da Associação de Municípios do Alto Uruguai (AMAU) vem realizando um levantando regional para subsidiar estratégias e ações de enfrentamento à Covid-19. Para tanto, criou uma Plataforma Regional de Monitoramento, na qual sistematiza vários indicadores na periodicidade de três vezes por semana. Os dados catalogados permitem a elaboração de mapas, gráficos, tabelas, planilhas, síntese comparativa, entre outros.

Segundo a entidade, todo esse material que compõe a Plataforma tem sido base de sustentação para o protocolo, quando necessário, do pedido de reconsideração do sistema de Distanciamento Controlado do RS, junto ao Gabinete de Crise.

A plataforma é composta pelos seguintes dados: casos positivos, recuperados e ativos, taxa de recuperação, óbitos, taxa de letalidade, disseminação per capita, municípios com casos e sem casos, municípios com 1 a 3 casos ativos, municípios com 4 a 10 casos ativos, municípios com mais de 10 casos ativos, municípios sem internação e óbitos nos últimos 14 dias, taxa de ocupação das alas Covid (UTI e leitos clínicos), taxa de ocupação dos oito hospitais regionais com leitos clínicos para Covid, entre outros.

TAXA DE OCUPAÇÃO DAS ALAS COVID-19

Leitos clínicos
Ao analisar os indicadores dos últimos 40 dias, o Comitê da AMAU afirma ter verificado que nunca ultrapassaram o percentual de 50% da capacidade instalada na Atenção Terciária dos hospitais que possuem alas Covid-19, que são a Fundação Hospitalar Santa Terezinha e o Hospital de Caridade de Erechim.

Tomando como base esse período, o grupo diz ter observado que as menores taxas de ocupação foram na ordem de 12,19%, e as maiores na de 41,14%, que ocorreu na data de 20 de agosto. No seu entender, os dados também permitem afirmar que nesta semana ocorreu um aumento nas internações clínicas, passando de 34,15% para 41.46%, um aumento de 7,31%.

Na avaliação do Comitê, esta informação é extremamente importante, pois sinaliza um número maior de internações. “Se constatamos um incremento nas internações clínicas é porque está ocorrendo um aumento na disseminação do vírus, porque somos sabedores que parte dos contaminados necessitará de internação hospitalar. Os números extratificam isso”, pontua Jackson Arpini, integrante do Comitê Regional de Atenção ao Coronavírus/AMAU.

Leitos de UTI
Com relação à taxa de ocupação em leitos de UTI no período em questão, o Comitê verificou que a menor ocupação foi no percentual de 17,39%, ocorrido em 31 de julho. E a maior taxa de ocupação foi de 47,83%, nos dias 17 e 21 de agosto. “Esse percentual significa a ocupação de 11 leitos, sendo que a Região 16 possui 23 leitos de UTI específicos para a Covid-19”, detalham. “Verificamos também que a oscilação da menor para a maior taxa se dá no percentual de 30,44%, com grande variação, mas em nenhum momento, até a presente data, ultrapassou o indicador de 50%, para a Região 16.”

Para o Comitê, essas taxas de ocupação permitem que sejam feitas leituras e radiografias da evolução da epidemia regionalmente quanto à velocidade de disseminação da enfermidade. “Constatamos, pelos últimos indicadores, que ascendemos de 185 casos ativos (19/08) para 302 (26/08), em um aumento de 117 casos ativos, portanto mais de 63%”, pontuam.

Esses números se refletem nas internações hospitalares, que evidenciam a importância da atenção às medidas preconizadas de prevenção. “Estamos atravessando um momento de angústia e preocupação, e todos os esforços na área da prevenção são relevantes. Não podemos, em hipótese alguma, perder o controle da situação e, para tanto, necessitamos da ajuda de todos”, afirma Arpini.

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