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Estiagem ameaça lavouras de verão cultivadas no RS

Publicado 31/12/2021 às 08:16

Milho tem sido a cultura mais prejudicada até o momento no Rio Grande do Sul | Foto: Gilnei Remonti / Divulgação / CP

A estiagem persistente vem dificultando o avanço do plantio da soja e ameaça o desenvolvimento do grão nas lavouras já implantadas no Rio Grande do Sul. Nas plantações de milho há prejuízos mais visíveis em áreas já colhidas. Nas duas culturas, a área semeada chegou a 93% do total, segundo o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar divulgado ontem. A média histórica do plantio para o período é de 98% no caso da soja e de 95% no milho.

A colheita da soja não começou. A do milho chegou a 7% das lavouras e os técnicos da Emater já constataram que o potencial produtivo de parte delas está comprometido em regiões como as de Erechim, Ijuí e Frederico Westphalen.

A estiagem será tema de reunião da Frente Agropecuária Gaúcha da Assembleia Legislativa, no dia 6 de janeiro. Segundo o presidente do colegiado, deputado Elton Weber, o objetivo é avaliar os prejuízos e construir uma pauta conjunta de auxílio aos agricultores nos âmbitos federal e estadual, a partir das demandas apresentadas pelas entidades representativas. “Precisamos urgentemente de medidas de socorro”, afirma Weber.

O 1º vice-presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Elmar Konrad, espera que sejam revistas as restrições à irrigação por aspersão no Estado. No entendimento dele, uma vez que o Rio Grande do Sul conta com um volume de chuvas anual de cerca de 1,8 mil milímetros, não haveria impacto negativo se cada propriedade contasse com um açude funcionando como “poupança” de água. De acordo com ele, o caminho é adequar a legislação sem comprometer a sustentabilidade.

Konrad afirma que a estiagem atual é uma das piores que já viu. Na região do Alto Jacuí, segundo ele, as últimas chuvas significativas ocorreram no mês de outubro. No seu município, Ibirubá, a área de soja já semeada é de 50% a 60%, sendo que há uma necessidade de replantio de 10% a 20%. No milho, a perda é de praticamente 100%.

por CP

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