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“Fui pego de surpresa”, diz ministro sobre corte de R$ 600 milhões na ciência

Publicado 13/10/2021 às 01:14

Na semana passada, Congresso aprovou retirada de R$ 600 milhões no orçamento da área, a pedido do Ministério da Economia.
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O ministro Marcos Pontes, da Ciência e Tecnologia, disse nesta quarta-feira (13) que foi “pego de surpresa” e ficou “chateado” com o corte do governo em verbas para a ciência. Segundo ele, durante conversas com o presidente Jair Bolsonaro e com a ministra Flávia Arruda, da Secretaria de Governo, o Planalto se comprometeu a recompor os recursos.

Na última quinta-feira (7), o Congresso remanejou mais de R$ 600 milhões do Orçamento da União, que anteriormente seriam utilizados para o financiamento de pesquisas, e destinou recursos para aplicações em outras áreas de sete ministérios.

O projeto foi modificado no Congresso a pedido do Ministério da Economia e gerou protesto de oito entidades ligadas à ciência no País. Em uma carta endereçada ao presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), as instituições apelaram aos parlamentares para que revertam a retirada de recursos do setor.

Em audiência na Comissão de Educação da Câmara nesta quarta, Pontes foi questionado por deputados sobre os cortes na ciência.

“Realmente, como eu já coloquei, publicamente até, eu fui foi pego de surpresa. Ontem [terça] conversei com o presidente sobre isso, ele também foi pego de surpresa. Pedi ajuda para a recuperação desses recursos, ele prometeu que vai ajudar”, afirmou o ministro.

“Eu fiquei muito chateado. Já conversei sobre isso para que seja reposto, conversei com a ministra Flávia, e eles prometeram que isso vai ser reinstituído”, completou Pontes.

O ministro disse também que pediu a recomposição imediata dos recursos ao ministério da Economia e à Casa Civil, além da Secretaria de Governo.

“Já enviei ofício para o ministro Paulo Guedes, para a Economia, Casa Civil e Secretaria de Governo sobre a necessidade de recomposição imediata desses recursos que foram passados para os ministérios. Assim como também já conversei e falei com o presidente, ele ficou de me ajudar com a recomposição disso. Diga-se de passagem: o presidente costuma ajudar sempre em relação ao orçamento”, informou Pontes.

por O Sul

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