A Fundação Hospitalar Santa Terezinha de Erechim (FHSTE), por meio da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT), reforça a importância de conversar sobre a doação de órgãos e incentivar a solidariedade que salva vidas. No dia 27 de setembro se celebra o Dia Nacional de Doação de Órgãos, e depoimentos de pacientes em fila de espera, transplantados e familiares de doadores mostram a importância de dizer “sim” à doação de órgãos.
Entre aqueles que aguardam pela chance de recomeçar, está Icledes Maria Matté, que espera por um rim. “Não perco a esperança. Sei que, quando chegar minha vez, poderei voltar a viver plenamente”, afirmou.
O mesmo sentimento move Geovani Todescatt, também à espera de um rim. “Sonho todos os dias com o momento em que farei meu transplante. É a possibilidade de ganhar uma nova vida.”
Do outro lado, quem já recebeu um órgão sabe a transformação que ele traz. Rosalino Fiabani, transplantado após receber um rim da irmã, destaca a força desse gesto. “As pessoas precisam entender que doar é dar vida. Eu sou a prova viva disso.”
Ernesto França, também transplantado renal, emociona-se ao falar sobre sua jornada. “Minha vida mudou para melhor. Só tenho gratidão a quem possibilitou que eu tivesse essa segunda chance.”
Exemplo de generosidade e coragem
Histórias como a do jovem Lucas, de 23 anos, ecoam ainda mais forte. Após sua morte, os pais, Anelise Holzmann e Antoninho Amir Deoti, autorizaram a doação de órgãos, permitindo que coração, pulmão, fígado, rins e córneas fossem transplantados. “É um milagre poder salvar tantas vidas em meio à dor da despedida. Saber que ele continua vivendo em outras pessoas nos traz conforto”, dizem os pais, exemplos de generosidade e coragem.
Para o diretor executivo da FHSTE, Rafael Ayub, o tema é um chamado à reflexão. “A doação de órgãos é um dos maiores atos de amor e solidariedade que podemos oferecer. Cada pessoa que diz ‘sim’ transforma a dor em esperança e garante que outras famílias tenham a chance de viver momentos que pareciam perdidos. Nosso papel, como hospital de referência, é incentivar essa cultura e apoiar tanto quem doa quanto quem recebe.”
A FHSTE, por meio da CIHDOTT, segue atuando para sensibilizar a comunidade sobre a importância da doação. Afinal, cada decisão pode significar muitas vidas salvas.
Fotos: Karine Heller – Comunicação PME