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Com pandemia, gastos do governo do RS na saúde tiveram crescimento real de 13,25% em 2020

Publicado 10/02/2021 às 04:10

Crescimento nos aportes foi possível graças a ampliação dos repasses federais via SUS
Antonio Valiente / Agencia RBS

Área mais afetada pela pandemia, a saúde recebeu aporte de R$ 7,3 bilhões do governo do Rio Grande do Sul em 2020. A cifra representou crescimento real (descontada a inflação) de 13,25% em relação ao valor aplicado em 2019, segundo dados do Relatório de Transparência Fiscal, apresentado nesta quarta-feira (10) pela Secretaria Estadual da Fazenda.

De acordo com o titular da pasta, Marco Aurelio Cardoso, foram cerca de R$ 1,1 bilhão a mais no ano passado, direcionados especificamente para o enfrentamento ao coronavírus. Esse salto, incomum mesmo envolvendo uma área tão importante quanto a saúde, se deveu basicamente a dois fatores.

— Houve um aumento nos repasses federais via SUS e também nas despesas do IPE Saúde. Tudo isso relacionado ao coronavírus — explicou Cardoso.

Quando se observa apenas as despesas próprias na área, o governo do Estado aplicou R$ 4,3 bilhões em 2020, contra R$ 4,2 bilhões em 2019. Em termos percentuais, pouco mudou. O índice permaneceu na casa dos 12,1% em relação à receita de impostos e transferências.

Para 2021, a expectativa é de que a União siga ajudando o Estado na nova fase da pandemia.

— Claro que muitas vezes o apoio federal não é necessariamente via orçamento. Quando há o envio das vacinas, por exemplo, temos um auxílio físico. Mas não há dúvida de que a pandemia continua e de que agora a gente tem não só um esforço de tratamento hospitalar aos doentes, mas também o tratamento preventivo, via vacinação. Pelo tamanho que esse gasto tem, não há dúvida de que será importante ter o apoio federal — disse Cardoso.

Durante a apresentação do relatório, o secretário destacou ainda outros dados do balanço de 2020, conforme GZH já havia adiantado. Entre eles, celebrou o déficit orçamentário seis vezes menor do que o registrado em 2019, no valor de R$ 597 milhões, a queda inédita nas despesas com pessoal, de cerca de R$ 1 bilhão, e a redução no déficit da Previdência, de R$ 12,47 bilhões para R$ 10,35 bilhões.

— Foi um grande ano em termos de realizações e de dedicação — destacou o economista.

Por GZH

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