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Entenda as novas medidas restritivas do governo do Estado

Publicado 20/02/2021 às 10:37

Situação é definida por integrantes da gestão Leite como “extremamente grave”. Foto: reprodução

O mapa do distanciamento controlado divulgado no final da tarde desta sexta-feira (19) trouxe 11 regiões do Estado em bandeira preta. O comitê de crise se reuniu por mais de três horas definindo as medidas adotadas para conter a contaminação pelo coronavírus, que atingiu níveis alarmantes nos últimos dias, com crescimento muito rápido do número de casos, aumento das internações e do número de mortes.

Por conta da dificuldade na definição das medidas, a divulgação do mapa preliminar, que normalmente ocorre às 18h, ficou para as 19h.

O governo estuda reeditar uma medida adotada em dezembro e suspender, temporariamente, o sistema de cogestão, pelo qual as prefeituras de cada região podem chegar a um acordo e adotar protocolos da bandeira imediatamente anterior. Graças à cogestão, embora nas últimas semanas a maior das regiões tenha ficado com bandeira vermelha, na prática vigoram as restrições brandas da cor laranja.

Internamente, o avanço da covid-19 é definido como “muito grave” ou “gravíssimo”, dependendo do interlocutor. De diferentes pontos do Estado, o governador Eduardo Leite e a secretária da Saúde, Arita Bergmann, vêm recebendo relatos de aumento das internações, inclusive em cidades que estavam em situação relativamente tranquila. A região Norte do Estado e a Serra estão entre as maiores preocupações.

Diante do crescimento da demanda por internações, equipes da Secretaria Estadual da Saúde, em conjunto com as secretarias municipais, estão mapeando as possibilidades de abertura de novos leitos clínicos e de UTI nas maiores cidades do Estado.

Em Passo Fundo, o prefeito Pedro Almeida (PSB) informa que mais 10 leitos de UTI devem ser abertos na próxima semana no Hospital São Vicente de Paulo, que atualmente opera com 20. Para tanto, o Estado deverá fornecer respiradores. A prefeitura está usando recursos do orçamento para reforçar o atendimento.

Em dezembro, foram liberados R$ 1 milhão para o São Vicente e R$ 1 milhão para o Hospital de Clínicas da cidade.  Hoje, Passo Fundo tem 864 casos ativos, sendo 43 internados em UTI e 98 em leitos clínicos.

Por GZH

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