O Hospital Santa Mônica, referência no Rio Grande do Sul no tratamento de cálculos renais, destacou durante o programa Análise em Dois Tempos a importância da litotripsia extracorpórea — procedimento que fragmenta cálculos renais de forma não invasiva. O Dr. Antonio Todeschini, urologista da instituição, explicou que a técnica é considerada a primeira opção em guidelines internacionais para cálculos de até dois centímetros, com índice de sucesso entre 85% e 90%.
Segundo o especialista, a avaliação prévia é feita por tomografia computadorizada de alta tecnologia, que determina, entre outros fatores, a dureza do cálculo por meio da escala de Hounsfield. “Quando os cálculos apresentam até mil unidades nessa escala, a taxa de desintegração é praticamente de 100%”, afirmou.
A superintendente do hospital, Márcia Matté, ressaltou que o serviço está disponível para pacientes do SUS, convênios e particulares. “Nosso grande carro-chefe é o SUS. Somos credenciados desde 2002 e atendemos pacientes de todo o Estado, inclusive com aumento recente do teto financeiro para reduzir filas”, destacou.
Além da litotripsia, o Hospital Santa Mônica tem se consolidado como referência em exames de imagem, com investimentos em equipamentos de ressonância magnética de última geração, incluindo tecnologia de 3 Tesla com inteligência artificial. “Esse avanço nos coloca no mesmo patamar de centros de referência do Brasil e do exterior”, completou Márcia.
Com mais de 20 mil pacientes atendidos, o hospital segue ampliando sua estrutura e aposta em serviços diferenciados, como medicina nuclear, câmaras hiperbáricas e um corpo clínico com mais de 40 especialistas.
Repórter Camila Ruda | Rádio Difusão Sul