Após mais de 14 horas de sessão, o júri que julgou Mateus Henrique Paixão pela morte do médico Gabriel Basso de Moura foi concluído na madrugada desta sexta-feira (31), no Fórum de Erechim. A sessão foi presidida pelo juiz Marcos Agostini.
O julgamento teve início na manhã de quinta-feira (30) foi marcado por intensos debates entre acusação e defesa. Ao final, o Conselho de Sentença acolheu a tese do Ministério Público, que pedia a condenação do réu por homicídio qualificado.
Mateus Henrique Paixão foi condenado a 24 anos de prisão, em regime fechado pela morte do médico.
A acusação foi conduzida pelo promotor de Justiça Fabrício Gustavo Allegretti, com o apoio do promotor Valério Cogo e da assistente de acusação, Dra. Dilene Dezan. Durante os debates, o Ministério Público sustentou que Gabriel foi vítima da indiferença e que o réu assumiu o risco de matar ao atear fogo na residência, retardando o socorro à vítima.
A defesa de Mateus foi formada pelas advogadas Priscila da Rosa, Maíra Cazzuni de Lima, Stefani Amaral e Bárbara Fernandes, que sustentaram a tese de isenção de pena, argumentando que o réu agiu sob efeito de drogas e sem plena consciência do que fazia.
O caso teve grande repercussão na região e mobilizou a comunidade local desde o crime, ocorrido em 2023. A sentença foi lida em plenário pelo juiz Marcos Dagostini, que também determinou o cumprimento imediato da pena no regime definido.
Fonte: CanalDois

