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Modernização do sistema operacional da UHE Itá está em fase final

Publicado 2/07/2019 às 05:41
O novo sistema operacional da UHE Itá permite análises rápidas para tomadas de decisão | Foto: Deizy Marcon/Consórcio Itá

O novo sistema operacional da UHE Itá permite análises rápidas para tomadas de decisão | Foto: Deizy Marcon/Consórcio Itá

A modernização tem previsão de término em julho deste ano e trará maior segurança operacional para a Usina Hidrelétrica Itá e para o Sistema Interligado Nacional (SIN).

Está em fase final a modernização do sistema operacional da Usina Hidrelétrica Itá (UHE), cujos trabalhos estão sendo realizados pela empresa Andritz Hydro. Já foram concluídas quatro das cincos Unidades Geradoras (UG) do empreendimento (UG 4, 3, 1 e 5, nesta ordem) e iniciado o processo de modernização da Unidade Geradora 2, em 3 de junho, com previsão para conclusão no próximo 19 de julho.

A UHE Itá, localizada entre os municípios de Aratiba (RS) e Itá (SC), está em atividade há 18 anos e iniciou a troca do sistema operacional no primeiro semestre de 2018.

O Sistema de Controle e Supervisão Digital (SCSD), como é conhecido, se utiliza de um software para comandar e supervisionar as variáveis e os equipamentos da Usina. Além do SCSD, estão passando por modernização os sistemas digitais de regulação de tensão (RT) e regulação de velocidade (RV).

O RT tem função principal de manter a tensão do gerador dentro dos limites exigidos pelo sistema elétrico e compensar flutuações de tensão na rede elétrica. Já o RV é um sistema de controle automático cuja função principal é manter a rotação da turbina constante para que o gerador forneça energia ao sistema elétrico na frequência correta.

Também já passaram pela modernização o sistema Supervisão e Controle da Subestação Isolada a Gás, Vertedouros I e II, Tomada D’Água e Edifício de Controle.

Segurança
De acordo com o coordenador de Operação, engenheiro Rodrigo Daltoé, a modernização trará maior segurança operacional para a UHE Itá e para o Sistema Interligado Nacional (SIN). Além de aumentar da vida útil das máquinas, diminuir a necessidade de intervenções para manutenções corretivas, incrementar a quantidade de informações disponibilizadas e, ainda, contribuir na análise de ocorrências e com o desempenho operacional da planta.

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