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O primeiro lote da vacina de Oxford recebido pelo Rio Grande do Sul deve chegar ao Interior gaúcho nesta segunda

Publicado 25/01/2021 às 07:10

Neste domingo (24), o governo gaúcho recebeu do Ministério da Saúde 116 mil doses da vacina contra o coronavírus desenvolvida pela Universidade de Oxford (Reino Unido) em parceria com o laboratório AstraZeneca. O lote faz parte de um carregamento importado da Índia e será distribuído nesta segunda-feira para imunização de profissionais  da saúde em todo o Estado.

São 11,6 mil frascos, cada um com capacidade para dez aplicações. A carga foi desembarcada em Porto Alegre por volta das 9h30min, em um voo procedente do Rio de Janeiro, e foi levada à Central Estadual de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos (Ceadi) da Secretaria Estadual da Saúde (SES).

A distribuição para as 18 coordenadorias regionais de saúde (CRS) será feita por transporte rodoviário e aéreo, com o apoio da frota de aviões e helicópteros da Secretaria da Segurança Pública (SSP).

Este é o segundo tipo de vacina contra a Covid liberado para uso no Brasil até o momento. Somadas às 341,8 mil unidades da Coronavac (produzida pelo laboratório chinês Sinovac) recebidas segunda-feira passada (18), o Rio Grande do Sul já contabiliza quase 460 mil doses recebidas.

Ambas têm esquema de duas doses para completar a imunização. A Coronavac deve ter a segunda dose quatro semanas após a primeira, por isso teve apenas metade do lote (170,8 mil doses) distribuído aos municípios, enquanto a outra metade fica reservada com a SES para envio nas próximas semanas.

Já a vacina da Oxford/AstraZeneca, que abrange no Brasil um acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz-RJ), tem um intervalo de 12 semanas entre as duas doses. Por causa desse prazo maior, toda a quantidade recebida já será distribuída para uso – até chegar o momento da segunda dose, um novo lote já deve estar disponível pelo Ministério da Saúde.

Será possível aplicar a primeira dose cerca de 61% dos trabalhadores da saúde, cerca de 254 mil de um total estimado de 407 mil pessoas. Nesta fase, a prioridade entre esse segmento são os trabalhadores mais expostos ao vírus, no atendimento a pessoas com a doença ou suspeita em UTI, na redes de urgência e emergência (Samu e Unidades de Pronto Atendimento) e ambulatórios de Covid, dentre outros.

Conforme mais doses forem distribuídas daqui para frente, enviadas pelo Ministério da Saúde, progressivamente esse grupo será ampliado até a sua totalidade, além da campanha começar a abranger demais grupos de risco, como os idosos e as pessoas com doenças crônicas (comorbidades).

Para o primeiro lote, distribuído na última semana, além dos trabalhadores da saúde, também foram elencados como prioritários pessoas acima de 60 anos que residem em Instituições de Longa Permanência de Idosos (ILPI), pessoas com deficiência institucionalizadas e população indígena aldeada.

Com base em dados enviados até este domingo pelos municípios, o governo gaúcho já contabilizava pelo menos 76 mil doses aplicadas. A estimativa é de mais de 53 mil trabalhadores da saúde contemplados até agora, além de 19 mil idosos residentes em asilos, 2 mil moradores de aldeias indígenas e 622 pessoas com deficiência que vivem em instituições.

Por O Sul

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