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Pesquisa aponta que energia solar ultrapassa 300 mil sistemas em telhados e pequenos terrenos no Brasil

Publicado 24/09/2020 às 02:52

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Imagem: Absolar/Imprensa

Um levantamento feito pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) aponta que o País acaba de ultrapassar a marca de 300 mil conexões de geração distribuída solar fotovoltaica. Desde 2012, de acordo com a entidade, a geração distribuída da fonte solar já representa 3,6 gigawatts de potência instalada operacional. E isso foi responsável pela atração de mais de R$ 18,2 bilhões em novos investimentos ao Brasil e gerou mais de 108 mil empregos acumulados no período, espalhados pelas cinco regiões nacionais.

Em número de sistemas instalados, os consumidores residenciais estão no topo da lista: representam 72,5% do total. Em seguida, aparecem as empresas dos setores de comércio e serviços (17,7%), consumidores rurais (6,8%), indústrias (2,6%), poder público (0,4%) e outros tipos, como serviços públicos (0,03%) e iluminação pública (0,01%).

Em potência instalada, os consumidores dos setores de comércio e serviços lideram o uso da energia solar fotovoltaica, com 39,1% da potência instalada no País, seguidos de perto por consumidores residenciais (38,0%), consumidores rurais (12,7%), indústrias (8,8%), poder público (1,2%) e outros tipos, como serviços públicos (0,1%) e iluminação pública (0,02%).

Os mais de 300 mil sistemas conectados à rede proporcionam economia financeira e sustentabilidade ambiental a 374,4 mil unidades consumidoras. Agora, a tecnologia solar fotovoltaica já está presente em mais de 5 mil municípios e em todos os estados brasileiros. Os cinco maiores em potência instalada são: Minas Gerais, Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraná e Mato Grosso.

O levantamento histórico feito pela Absolar mostra que, nos últimos 12 meses, foram adicionados cerca de 162 mil novos sistemas de geração distribuída da fonte solar no Brasil, um crescimento de mais de 130% no período.

Embora tenha avançado nos últimos anos, o Brasil – detentor de um dos melhores recursos solares do planeta – continua com um mercado ainda muito pequeno em geração distribuída, já que possui mais de 84,4 milhões de consumidores de energia elétrica e apenas 0,4% faz uso do sol para produzir eletricidade.

“A energia solar terá função cada vez mais estratégica para o atingimento das metas de desenvolvimento econômico do País, sobretudo neste momento, para ajudar na recuperação da economia após a pandemia, já que se trata da fonte renovável que mais gera empregos no mundo”, aponta a vice-presidente de geração distribuída da Absolar, Bárbara Rubim.

O presidente executivo da instituição, Rodrigo Sauaia, comenta que em 2015 e 2016, o PIB do Brasil caiu cerca de 3,5% por ano, mas o setor solar fotovoltaico cresceu mais de 100% no mesmo período. “Com isso, o setor ajudou o País a sair mais rápido daquela crise econômica. Agora, a fonte solar fotovoltaica irá alavancar a recuperação do Brasil mais uma vez. A solar é parte da solução, tanto para a nossa sociedade, quanto para o meio ambiente”, finaliza.

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