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Projeto da AGPTEA abre portas para interessados em trabalhar na Alemanha

Publicado 22/07/2020 às 05:53

A experiência de buscar conhecimento em outros países faz parte da jornada de vida de muitas pessoas. E no meio agrícola não é diferente. Por isso, a Associação Gaúcha dos Professores Técnicos de Ensino Agrícola (AGPTEA) está oportunizando aos interessados buscarem novos horizontes de trabalho e de formação profissional na Europa.

O primeiro país a abrir as portas é a Alemanha, por intermédio de um programa de validação de estudo realizado em escolas brasileiras que ofertam cursos técnicos agrícolas. A preferência é pelos de paisagismo, mas as demais modalidades poderão ter seus estudos validados e complementados paralelamente ao trabalho nas empresas alemãs.

Segundo o presidente da AGPTEA, Fritz Roloff, este programa foi construído ainda no mês de dezembro do ano passado, mas, em vista da pandemia, sofreu uma interrupção nos trâmites. “Isso está causando grande preocupação, pois enquanto não houver um tratamento realmente eficaz não há como fazer previsões de retomada. Mesmo assim, já temos dois grupos formados, sendo que no segundo ainda temos vagas”, declara o dirigente

Enquanto esperam, os inscritos já têm grandes expectativas sobre a experiência. Formado em Ciências Biológicas e técnico em Meio Ambiente, Rafael Pereira Fontoura se considera apto a realmente morar na Alemanha e tem a plena consciência do que significa dar este passo na sua vida. “Acredito que mudar de país e ter experiências no exterior deva ser impactante. É a oportunidade de conhecer uma nova cultura e costumes relativamente diferentes dos do Rio Grande do Sul, embora que em alguns municípios do nosso estado tenhamos vertentes alemãs”, destaca.

Já Miguel da Rosa Baierle, formado em Agronomia, salienta que morar na Alemanha significa muito mais do que uma barreira de idioma. “Talvez não seja tão chocante pra mim porque já tive amigos alemães ao longo da vida, e também não acho que o estilo de vida deles esteja assim tão distante do meu. Na verdade, é distante em termos que considero positivos, como nas questões de segurança individual, pontualidade no transporte público, de as pessoas cumprirem com a palavra e as leis parecerem estar a favor da população, e não contra”, compara Baierle.

Pronto para a segunda experiência na Alemanha
André Blank Fehlberg, bacharel em Administração de Empresas e técnico em Agropecuária, lembra que aos 22 anos teve a chance de participar de um programa de estágio na Alemanha e não hesitou em se candidatar. “Durante um ano morei em um pequeno vilarejo no Norte, trabalhando com uma família de agricultores. Agora, depois de 15 anos, ressurge a oportunidade de voltar a trabalhar lá. Minha esposa e eu já estamos sonhando com a possibilidade de  recomeçar nossa vida profissional naquele país”, revela.

Atividades
Entre as áreas de responsabilidade para o profissional que aderir ao programa, estão a montagem de canteiros de obras de paisagismo, execução de terraplenagem e medidas de irrigação e drenagem, fabricação de superfícies pavimentadas, fabricação de estruturas e instalações externas, bem como criação e redesenho de jardins e canteiros privados. A previsão, conforme Roloff, é de formar um grupo de 15 pessoas por ano. “Temos certeza que esta iniciativa cria um novo horizonte na AGPTEA, que abre portas para uma formação e qualificação cada vez mais sólidas”. finaliza

Inscrição e seleção
Os interessados podem entrar em contato direto com Roloff, que é coordenador deste projeto, pelo e-mail agptea1@gmail.com ou pelo WhatsApp (51) 99912.2474.

A partir do próximo mês de agosto, os inscritos participarão de um curso de alemão on-line e, em dezembro, realizarão prova de idioma.

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