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Apresentação
Paulo Frizzo
Informativo Paroquial
Produção e apresentação
Mitra Diocesana de Erechim

Rastreabilidade de vegetais é tema de oficina da Emater/RS-Ascar em Gaurama

Publicado 28/08/2020 às 05:12
Foto

Foto: Divulgação/Emater/RS-Ascar

A Emater/RS-Ascar, por meio de seu Escritório Municipal em Gaurama, realizou, na última quinta-feira, 27, uma oficina sobre a implantação da rastreabilidade para vegetais frescos (frutas e verduras). A capacitação, realizada no salão nobre da prefeitura, reuniu 13 produtores de hortifrutigranjeiros e dois representantes de mercados locais. Segundo a entidade promotora, a atividade atendeu às normas sanitárias relacionadas à pandemia de Covid-19.

A rastreabilidade é o conjunto de procedimentos que permite detectar a origem e acompanhar a movimentação de um produto ao longo da cadeia produtiva por intermédio de registros informativos. A obrigatoriedade da rastreabilidade veio com a Instrução Normativa Conjunta n.º 2, de 7 de fevereiro de 2018 (INC n.º 2/2018), com alterações específicas no quadro do cronograma acrescentadas pela Instrução Normativa Conjunta n.º 1, de 15 de abril de 2019 (INC n.º 1/2019).

Durante a oficina, ministrada pelo extensionista rural Teilor Schmidt, foram apresentados os aspectos importantes da normativa, prazos para o cumprimento e modelos de documentos que podem ser utilizados pelos agricultores.

Na sequência, utilizando dados de uma propriedade, foi realizado o preenchimento do caderno de campo, registro de aplicações e relatório de comercialização, bem como a confecção das etiquetas que acompanharão os alimentos com as devidas informações.

Também foram repassadas orientações sobre o Sistema de Rastreabilidade de Produtos Vegetais Frescos (Sisrast) desenvolvido pela Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr). O Sisrast pode ser utilizado gratuitamente pelos agricultores para fazer o cadastro da propriedade, preenchimento do caderno de campo, dados de comercialização, emissão e impressão de etiquetas com QR Code.

Para o agricultor Dirceu Stolarski, que produz maçã, caqui e pêssego, o evento foi de extrema valia, pois os mercados já vinham solicitando os dados da rastreabilidade de seus produtos. “Já na safra passada, alguns mercados pediram, mas eu não tinha informação de como fazer. A partir de agora farei os devidos registros e fornecerei as etiquetas quando for comercializar”, avalia.

Segundo a extensionista rural Ana Ferrari, chefe do Escritório da Emater/RS-Ascar de Gaurama, existe uma produção significativa e bem diversificada no ramo de hortifrutigranjeiros no município. “É importante que os agricultores criem o hábito de fazer as anotações quanto à produção, para um correto processo de rastreamento. A Instrução Normativa já está vigente e os mercados, pressionados pelos órgãos de fiscalização, somente irão adquirir produtos rastreados”, finaliza.

 

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