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Reposição dos insumos contra o coronavírus está chegando aos presídios

Publicado 30/03/2020 às 10:16
Galões de Álcool e Álcool em gel

Materiais de prevenção contra o Covid-19 estão sendo entregues nas penitenciárias do RS  |  Imagens: Susepe/RS

Já começaram a chegar às unidades prisionais de todo o Rio Grande do Sul os novos lotes de insumos para higienização e proteção do efetivo penitenciário de serviço nesses locais no período de epidemia do Covid-19. De acordo com a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe/RS), durante o último sábado, 28, foram realizadas diversas entregas de materiais, como galões de álcool, álcool gel, luvas, máscaras e termômetros.

O órgão informa que todas as delegacias regionais foram abastecidas, conforme a tabela que ilustra a matéria, em um trabalho de reposição iniciado pela Divisão de Segurança e Escola (DSE), na última quinta-feira, 26.

“Este material também está servindo para a limpeza e esterilização das sacolas que entram nos presídios, endereçadas aos presos. Antes do ingresso do material, todos os itens são retirados e passam por uma limpeza com álcool. Da mesma forma que a própria sacola, dentro da qual se encontravam. Usando luvas, os agentes impedem assim que qualquer mercadoria contaminada possa ingressar nas dependências das casas prisionais”, detalha a Superintendência.

Crédito: Susepe/RS

Crédito: Susepe/RS

Operação Caça-Vírus
Continua, nesta semana, a Operação Caça-Vírus, da  Secretaria de Administração Penitenciária (Seapen) e a Susepe/RS, em parceria com a Defensoria Pública. Cinco patrulhas volantes, compostas por motorista e dois servidores, estão visitando todos os presídios do Estado, em roteiros divididos por regiões, com um itinerário que privilegiará as casas com maior número de servidores e presos.

“Esse patrulhamento tem a finalidade de orientação, na prática, da parte da triagem, tanto de servidores quanto de presos. E também de conscientização e orientação das rotinas, esclarecendo dúvidas, inclusive”, esclarece o secretário da Seapen, Cesar Faccioli.

Complementando, o superintendente da Susepe, Cesar da Veiga, diz: “A ideia é que isso possa ser feito, dentro de rigorosos limites de segurança, também junto aos presos. Nesse caso, a equipe entraria nas celas e passaria diretamente a orientação de como proceder para não disseminar o vírus no interior da cadeia, entre os apenados”.

Depois, conforme Veiga, os membros da equipe farão uma desinfecção, em uma das celas, e em uma parte da área administrativa, para demonstrar, na prática, o que precisa ser feito para esterilizar o ambiente. “A Defensoria Pública fornecerá os veículos, os motoristas e o combustível, enquanto a Susepe entrará com os servidores e os insumos. Esta mesma equipe, na medida do possível, também estará munida de materiais sobressalentes, para eventuais faltas de kits em unidades prisionais visitadas, embora essa não seja sua principal finalidade”, explica Veiga.

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