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Apresentação
Edeovaldo Dias dos Santos

Simers lança campanha contra violência aos profissionais de saúde no Estado

Publicado 8/06/2020 às 04:59
Imagem: Simers

Imagem: Simers

Notícias de diferentes veículos de comunicação revelam o crescimento de ocorrências de violência contra mulheres neste período de quarentena. E, segundo o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), os casos de violência contra profissionais da saúde também aumentaram. Por isso, idealizou a campanha Violência, Não!, para conscientizar sobre a necessidade de protegê-los e preservá-los. Também é intenção estimular o registro das queixas às instituições reguladoras, disponibilizar o Plantão 24 Horas com assessoria de diretores, jurídica e de técnicos e oferecer canais de denúncias para providências e encaminhamentos cabíveis.

O lançamento da campanha foi feito nesta segunda-feira, 8 de junho pelo presidente do Simers, Marcelo Matias, na Assembleia Legislativa do RS; e pelo diretor de Interior, Fernando Uberti, na cidade de Pelotas.

“Quando um médico é agredido, toda a coletividade é atingida”, justifica Matias. “Violências são inadmissíveis, principalmente com quem mais defende a saúde das pessoas: o médico”. E Uberti garantiu que todos receberão material da campanha Violência, Não! e pediu o engajamento da sociedade e o compartilhamento das postagens da rede social do Simers.

A entidade destaca o alto índice de casos de violência verbal, manifestações caluniosas e agressões psicológicas contra médicos, em meio a tensão ocasionada pela pandemia do coronavírus. “Na semana passada, problemas dessa natureza tomaram proporções inaceitáveis. Médicas das cidades de Pelotas e Tapes sofreram brutais agressões físicas. Os casos retratam a falta de segurança da categoria no exercício da profissão”, exemplificam os dirigentes.

Conforme levantamento do Sindicato, nos últimos seis anos foram registradas 107 ocorrências de violência direta e presencial contra médicos no Estado: 65 em Porto Alegre e 44 no interior. Entre eles, inúmeros relatos de agressões físicas, furtos/roubos e até de tentativas de assassinato. A instituição destaca que, apesar da gravidade dos casos, a subnotificação das denúncias oculta o real cenário. Acredita que os médicos reconsideram os agressores e relevam os fatos pelas circunstâncias negativas de saúde das pessoas ou de seus familiares.

 

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