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TRIGO
– Apesar das perdas pela geada, Fecoagro/RS avalia que colheita deve superar safra passada

Publicado 16/09/2020 às 12:29
Paulo Pires Divulgação

Foto: Paulo Pires – FecoAgro/RS

O desenvolvimento da cultura do trigo é considerado normal no momento, com bom potencial, e os produtores estão realizando os tratos culturais. A informação é do presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), Paulo Pires. Segundo ele, aproximadamente 30% do cereal encontra-se em estado vegetativo nas regiões plantadas mais tardiamente, que são as mais frias, como Passo Fundo, Lagoa Vermelha e Vacaria. E os outros 70% em florescimento e enchimento de grãos, especialmente nas partes mais quentes que foram plantadas em maio, como São Borja, Santa Rosa e as Missões.

E foi nestas regiões plantadas mais cedo que a geada ocorrida em agosto afetou a produção, com uma perda que pode chegar a 30% da produção. O dirigente avalia que no restante do território gaúcho a quebra deverá ser menor, pois o estágio de desenvolvimento da cultura não era tão suscetível. “Certeza de prejuízos saberemos apenas na colheita, que deve iniciar em outubro”, avalia.

Para Pires, a expectativa é que não haja novidades negativas em relação à geada e ao frio, pois existem previsões, inclusive para esta semana, mas,  no entender do presidente da FecoAgro/RS, nada que venha com a mesma força do ocorrido em agosto. “Vamos torcendo para que a normalidade do clima traga uma safra boa, pois prevíamos uma que ultrapassasse 3 milhões de toneladas e sofremos uma queda, porém colheremos uma safra 2,2 milhões acima da temporada passada”, salienta.

A perspectiva, conforme o dirigente, é que a safra seja positiva em um momento no qual os preços ajudam. “Antes da geada, tínhamos quase 1 milhão de toneladas já comercializadas, considerando exportações e venda aos moinhos, e a maioria absoluta, de quase 900 mil toneladas, seria destinada para exportação. Este é o grande desafio do nosso agricultor, coincidir para que haja esta dualidade de produtividade e preços bons, já que não conseguimos na soja e no milho”, detalha Pires, complementando que nas Missões a geada também impôs perdas graves a cultura da canola, que vinha com área crescente a cada ano.

 

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