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Femama comemora disponibilização de medicamento no SUS após três anos de espera

Publicado 16/07/2020 às 11:01
Médica ginecologista Maira Caleffi, presidente voluntária do Femama | Foto: LenaraPetenuzzo

Médica ginecologista Maira Caleffi, presidente voluntária do Femama | Foto: LenaraPetenuzzo

Em seus 14 anos de história, a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama) já coleciona conquistas importantes. A mais recente é o acordo do Governo para a compra do Pertuzumabe, medicamento de alto custo, para disponibilizá-lo no SUS a pacientes com câncer de mama metastático HER2+, subtipo mais agressivo da doença que impacta cerca de 20% das pacientes.

“Há quase três anos essa situação se arrasta. Mesmo incorporado ao SUS desde o final 2017, até hoje o medicamento não havia sido disponibilizado por falta de acordo para sua compra. Há mais de cinco anos a Femama e outros grupos de pacientes lutam para permitir o acesso à droga, que garante mais tempo e qualidade de vida para a paciente metastática. Hoje, finalmente, podemos comemorar junto a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), que apresentou o pedido de incorporação da droga”, comemora a médica ginecologista Maira Caleffi, presidente voluntária da entidade e chefe do Serviço de Mastologia do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre (RS). “Demorou, mas nunca desistimos de batalhar pelo direito e pela vida de milhares de mulheres que necessitam de um tratamento adequado.”

De acordo com o Imama, a utilização de pertuzumabe, associada a trastuzumabe e docetaxel, proporciona mais benefícios para o controle da doença e prolonga a vida com qualidade em comparação com outras terapias.

A trajetória de lutas
Ao longo de todos esses anos, dentre muitas ações, a instituição destaca a campanha #PacientesNoControle, a principal mobilização em prol das pacientes com câncer de mama metastático HER2+, além de ter promovido ciclos de debates com parlamentares, audiências públicas, articulações com ONGs parceiras, produção de documentos orientadores, eventos e projetos que estimulam ação conjunta de instituições do terceiro setor e lideranças políticas e mobilização do Executivo e Legislativo.

A Femama atua na luta pelo direito de pacientes com câncer há 14 anos, comemorados em julho a data de sua fundação. A médica ginecologista Maira Caleffi é a voluntária responsável pelo desenvolvimento da instituição e atua ativamente em leis e ações para mudar o cenário do câncer de mama no Brasil. “Me orgulho de toda a trajetória da Femama. Nosso objetivo desde o início é mudar o cenário oncológico no país por meio de políticas públicas que proporcionem diagnóstico precoce e tratamento de qualidade para todos”, afirma. “Nossa batalha não para, permaneceremos ao lado dos pacientes oncológicos”.

Sobre a Femama
A Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama é uma organização sem fins econômicos que trabalha para reduzir os índices de mortalidade por câncer de mama em todo o Brasil e por mais acesso a diagnóstico e tratamento ágeis e adequados. Com foco em advocacy, a instituição busca influenciar a formação de políticas públicas para defender direitos de pacientes, ao lado de mais de 70 ONGs de apoio a pacientes associadas em todo País. Mais informações sobre o trabalho podem ser conferidas no site www.femama.org.br.

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