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Apresentação
J. Carlos Nicolai
Mensageiro Gaúcho
Amílton Drews

Mais baixa ocupação de UTIs no Rio Grande do Sul desde o começo da pandemia

Publicado 29/07/2021 às 08:14

Na noite desta quarta-feira, 1.187 dos 3.415 leitos de hospitais gaúchos estavam desocupados. (Foto: Cristine Rochol/PMPA)

Dados estatísticos atualizados no começo da noite desta quarta-feira (28) pela Secretaria Estadual da Saúde (SES)  indicam que o Rio Grande do Sul tem 1.187 vagas dentre as 3.415 disponíveis em âmbito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Trata-se do maior número registrado desde a chegada da pandemia ao mapa gaúcho, em março do ano passado.

Em termos proporcionais, o índice geral de ocupação desse tipo de estrutura é de 65,2% (um ponto percentual abaixo do divulgado na véspera), levando-se em conta as informações fornecidas pelas mais de 300 instituições de saúde que atendem aos 497 município. Os detalhes por região podem ser conferidos em covid.saude.rs.gov.br.

Autoridades e especialistas em saúde atribuem esse aumento a fatores como o próprio avanço da vacinação contra o coronavírus, que começa a mostrar resultados efetivos, mesmo com o processo ainda em andamento. Em mais de seis meses de campanha, cerca de 2,66 milhões de habitantes do Estado já estão com o esquema completo de imunização – com duas doses (Coronavac, Oxford ou Pfizer) ou aplicação única (Janssen).

De acordo com o painel de monitoramento mantido pela SES na internet, esse contingente representa praticamente 50% do grupo prioritário (5,25 milhões de gaúchos) e um terço dos indivíduos vacináveis (8,95 milhões de adultos em geral). Se levada em consideração toda a população do Rio Grande do Sul (11,33 milhões), a cobertura é de 26%.

Apesar do momento considerado positivo nesse sentido, com redução na demanda por internações em UTIs e também em leitos clínicos, combinada ao avanço da imunização, o governo do Estado reitera o apelo à população para que mantenha os cuidados de prevenção à covid.

A pandemia ainda não acabou e o momento é de atenção redobrada, sobretudo para impedir a disseminação da variante Delta do coronavírus, mais transmissível que as demais. A cepa, originária da Índia, já foi identificada em pelo menos três moradores da Serra gaúcha, inclusive com contágio local.

Sistema de monitoramento

Também nesta quarta-feira, o Gabinete de Crise do Palácio Piratini optou pela manutenção do atual quadro do chamado “sistema 3As”, sem emissão de novos Avisos ou Alertas. O modelo vigente substituiu o antigo distanciamento controlado, que utilizava bandeiras coloridas para indicar o grau de restrições de atividades conforme a gravidade da situação em cada área do mapa gaúcho.

Na mesma reunião, foi autorizada a reabertura do Auditório Araújo Vianna, solicitada pela prefeitura de Porto Alegre e pela Opinião Produtora. Também foi dado sinal-verde à realização da “Feira do Mel, Rosca e Nata”, de Ivoti (Vale do Sinos/Caí). Ambas as permissões são condicionadas ao cumprimento de protocolos sanitários específicos.

Foi avaliado, ainda, o pedido da prefeitura da Capital para retomada de eventos locais, de forma gradual e com ocupação escalonada de público. O Comitê vai aguardar os resultados de um evento-teste realizado no último fim de semana para discutir quando e como será possível algum tipo de flexibilização para o segmento.

“O governo do Estado entende que pode ser feito de maneira segura, com obediência aos protocolos de segurança, uso de máscara, ocupação restrita do espaço e também pelas características do auditório, que é bem ventilado”, declarou o vice-governador Ranolfo Vieira Júnior, que coordenou a reunião.

(Marcello Campos)

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