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Ministro da Saúde diz que ômicron já é prevalente no Brasil, mas que vacina deve impedir aumento de mortes

Publicado 12/01/2022 às 07:46

“A variante ômicron chegou. Tentou-se impedir que ela entrasse pelo aeroporto. Mas ela entra”, disse Queiroga. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta terça-feira (11) que a variante ômicron já é prevalente no Brasil. De acordo com ele, apesar o aumento no número de casos, a vacinação deve barrar o impacto no índice de óbitos.

“A variante ômicron chegou. Tentou-se impedir que ela entrasse pelo aeroporto. Mas ela entra. Infelizmente, ela (ômicron) já é prevalente aqui no Brasil, nós estamos assistindo o aumento de casos”, afirmou o ministro, acrescentando:

“E como em outros países que tem uma campanha de vacinação forte como a nossa, a nossa expectativa é que não haja um impacto em hospitalização e em óbitos. Os nossos grandes centros urbanos estão muito vacinados. Nas nossas capitais foram aplicadas 10 milhões de doses de reforço. O Ministério da Saúde está vigilante.”

Queiroga afirmou que assim como acontece em outras faixas etárias, com a chegada das doses pediátricas o País deve ocupar posição de liderança também em número de vacinados entre crianças de 5 a 11 anos.

Segundo o ministro, 4,3 milhões de doses pediátricas estarão disponíveis em janeiro no País. A primeira remessa chegará no dia 13 de janeiro e serão distribuídas de imediato.

Na última segunda-feira (10), o Ministério da Saúde reduziu o tempo de isolamento para pessoas infectadas com covid. A partir da alteração, o tempo mínimo para quarentena caiu de 10 para 5 dias no caso de pacientes assintomáticos que apresentem teste negativo no último dia. Sem a apresentação de diagnóstico negativo, o isolamento é de 7 dias para assintomáticos. Para pessoas com sintomas, o tempo é de 10 dias.

Dinheiro

Após se reunir com o ministro da Saúde, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que não faltarão recursos para o combate à covid neste ano.

Em 2022, não há um orçamento específico no Ministério da Saúde destinado ao combate à covid. Em 2020 e no ano passado, o governo editou créditos extraordinários ao longo dos anos para liberar os recursos.

O orçamento total da pasta é de R$ 160 bilhões. Com o avanço da variante ômicron, Queiroga foi até Guedes solicitar mais recursos, mas não detalhou quanto será necessário.

“O Brasil voltando ao trabalho, a economia se reativando. Nunca faltou dinheiro para a saúde, e não vai faltar”, disse Guedes.

Já o ministro da Saúde afirmou que “o assunto (da reunião) foi o enfrentamento da pandemia”.

“O Ministério da Economia tem sido uma fortaleza muito grande para nós na saúde, não faltou recurso, crédito extraordinário”, disse.

por O Sul

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